1. |
Dança
02:23
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Inocente eu sou conduzido
Nesta dança cujos passos desconheço
Simplesmente entrego minhas mãos
E solto meu corpo
Desvaneço em seus braços
Como se tudo fora este momento
Em seus braços
Em seus braços
Em seus
Desconsidero o arrependimento
E faço por mais do que preciso
Demonstrando o quão passional
E vulnerável eu sou
Quando desvaneço em seus braços
Como se tudo fora este momento
Me entrego
Em seus bracos
E por agora
Me sinto bem
Seus olhos
Seus lábios
Tornando
Impossível
Não
Voltar
A acontecer.
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2. |
Intangível
02:35
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Sobre nós tudo é comprado e vendido/
Pré-concebido como
o conceito de que pode ou não ser tocado/
Enquanto nós
permanecemos entre tantas ocupações
e ausência de
nossas mãos/ Isto é o que somos/
Isto é o que fazemos/
Nos contentamos com o pouco que temos/ Temperaturas
constantes /
Horizontes nublados/ Todos nós estamos
mortos.
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3. |
Arena
02:29
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O quanto estamos dispostos a nos entregarmos por uma
oportunidade a mais de estarmos ao centro/
Demonstrando quem nós somos/ Quando tocados pela
possibilidade de não termos mais/ Os abraços e beijos/
Dos quais tanto dependemos/ Até que reste apenas um/
Até que reste apenas/ Nós somos/ Resultado/ Resultado/
Como se esta entrega nunca fora o bastante/ Nos damos
mais/ Nos esquecemos mais/ Até que não reste nada
mais/ Não há lugar para nós dois.
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4. |
Tormenta
02:13
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Nós dissipamos estas nuves e por algum tempo
navegaremos bem /
Içando velas sob a expectativa de
não termos mais sobre nós/
A ameaça constante da
tempestade por vir /
Descarregando sobre nós o pouco
que ainda temos/
O pouco que ainda / A noção de que
não estamos tão confortáveis e seguros quanto
imaginamos /
E é por isso que ainda estamos/
E é por
isso que ainda estamos/
Ancorados aqui!
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5. |
Arquitetando limitações
02:25
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Entre extremos / Este projeto foi traçado/
Estabelecendo nossas limitações /
O que somos e o que
não podemos ser/
Por mais suor/
Por mais esforço/
Sempre haverão imperditivos/
Por mais suor/
Por mais
esforço/ Sempre haverão/
Ao menos enquanto
continuarmos comprando o produto do nosso labor/
Ao
menos enquanto continuarmos comprando o produto do
nosso labor/
Entre extremos este projeto foi traçado/
Estabelecendo nossas limitações/
O que temos e o que
não podemos ter/ Por mais esforço/
Sempre haverão
imperditivos/ Por mais suor/
Por mais esforço/
Sempre haverão/
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6. |
A mais valia da matéria
02:28
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E agora que nos tornamos o meio em que estamos
inseridos/
Podemos enfim nos sentar, compartilhar a
ânsia de não ter/
Mais valer, nossas atividades, mais
valer/
Agora sim pelo que fazemos, não mais por
alguém/
Agora não mais os meios, mas o fim em nós
mesmos/
E o que tem se mostrado inevitável causará
menos efeitos, menos preocupações/
Causará menos
efeitos, menos preocupações/
E ainda que neste
contexto seremos bem mais nós/
E ainda que neste
contexto seremos bem mais felizes.
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7. |
Ruína
02:09
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Um tanto quanto vago e pronto para se dissolver/
Se refazer/ Atender/
Necessidades em você/
Evidente o
desgaste/
Por tudo que foi tentado por você/
E não
conseguido/
"Mesmo os que têm Fé estão mais
preocupados com seus efeitos terrenos/
Subordinam seu
Deus à necessidades humanas,
lançando suspeitas sobre
o caráter da sua Fé"/
Por tudo que foi tentado por
você/ E não conseguido/
Ninguém pode fazê-lo/
Senão nós mesmos!
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8. |
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Como a sequência das estações nos traz/
O que não pode ser evitado/
Sequer tentarmos reger
as atividades que nos envolvem e logo/
Logo será outono/
Logo será inverno/
Novamente o frio
e a sensação de não podermos ter as coisas
pelas quais fazemos tanto/
Pondo fim ao que até então se mostrava
tão bem definido/
Tão bom para nós dois/
Como a sequência das estações
nos traz o que não pode ser evitado/
Sequer tentamos reger as atividades
que nos envolver e logo/
Logo será outono/
Logo será inverno/
A existência resumida em metas
e a incapacidade de lidarmos com/
Nossas limitações/
Nossas imperfeições/
Inevitáveis/
Estes somos nós.
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9. |
Vetor
03:00
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Esta é tendência, tonar-se mais e mais veloz/
A frequência com que estas imagens são lançadas contra nós/
Impossível assimilar/
Manter o discernimento/
Não desejar, não comprar/
Vetorizar/ Transformar em metas, nossas intenções/ Demonstrar que não temos preparo e
mesmo assim fingimos bem/
Isto já nos basta/
Interpretar/
Isto é o que se faz/
Interpretar/
Nós temos que fazê-lo,
nós temos que fazê-lo porquê/
Estes dias são batalhas de compra e venda.
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10. |
Tutti finito
03:14
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E este conceito não viverá mais entre nós/ Isto é
definitivo/ Então é tempo de rever o desenho do que
deve ou não/ Deve ou não/ Sem mais lamentos/ Sem mais
memórias/ Isto é para corações que ainda podem bater e
demonstrar um pouco mais do que abraços e beijos no
rosto/ Só assim o que mantemos será intenso e agregará
valor/ Sem mais lamentos / Sem mais memórias/ Isto é
para corações que ainda podem bater/ Como afogar-se e
tornar a sentir o ar/ Como algo que não pode ser
alcançado e ao final o é/ Como afogar-se e tornar a
sentir o at/ Como algo que não pode ser alcançado e ao
final o é/ Tudo ainda está acabando/ Tudo está.
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